Sonic Unleashed (PS2)

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Sonic Unleashed, o jogo amado por uns, e odiado por outros, depois da tremenda queda da série com Sonic 2006, tivemos esse jogo lançado em 2008 para PS3, X360, Wii, PS2 (a versão que eu joguei) e depois uma adaptação para Mobile, que era totalmente em 2D (e que eu tenho num celular da época), e no Oriente, é chamado de Sonic: World Adventure.

Sonic unleashed ps2 gameplay

O jogo começa com Sonic invadindo uma gigantesca estação espacial construída por Eggman (ou seja, aquele mesmo papo de dominar o mundo de sempre) então Sonic aparece com a sua velocidade habitual, destruindo robôs e desviando de tudo o que lançam sobre ele, até chegar ao Eggman, onde é preso pela mão do robô no qual ele estava pilotando, quando Sonic ativa o poder das Esmeraldas do Caos e vira o Super Sonic!

Na cena seguinte os papéis se invertem, agora Sonic é quem está perseguindo Eggman, e ao ser encurralado, pede por piedade, deixando Sonic com a guarda baixa: era tudo uma armadilha, um dispositivo surge do chão e imobiliza Sonic, tirando o poder dele e das Esmeraldas do Caos, as tornando negras, sem poder algum, e então Eggman executa seu plano: ele dispara um raio como poder absorvido das Chaos Emeralds que faz com que os continentes da Terra se separem do núcleo,e liberando Dark Gaia, enquanto Sonic se transforma numa criatura parecida com um lobo, com presas e garras, o “Werehog”.

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E após um breve momento, Sonic em sua nova forma é jogado do espaço para o planeta junto com as Esmeraldas do Caos sem poder, encerrando a Intro do jogo.

Sonic unleashed ps2 review

E então o jogo continua essa Intro: Sonic continua caindo do espaço, mas alguma coisa o faz flutuar antes de ele chegar ao chão, onde ele acorda e num breve momento de comédia pastelão, cai de cara no chão vish, até rimou!, depois de se levantar, Sonic encontra uma pequena criatura desmaiada ao seu lado, no qual depois de voltar a si, se assusta com Sonic, (que acaba por se voltar ao normal ao amanhecer), mas depois de se conhecerem, esse pequeno diz que perdeu a sua memória e que não lembra do que aconteceu com ele, Sonic então dá o apelido de Chip para ele e então decidem ir procurar alguém que o conheça, então finalmente, o game começa.

Depois de uns 10 minutos de tutoriais, finalmente começamos o game (quase) a jogabilidade é até que boa para os padrões dos outros jogos de Sonic do PS2, Sonic pode dar Drifts, Homming Attacks, escorregar para passar por baixo de obstáculos, e usar o botão de Dash (ou seja, o Turbo do jogo) para correr muito rápido (como em Sonic Generations), depois de uma fase habitual de qualquer Sonic em 3D e um chefe, escurece e Sonic se transforma novamente em Werehog, começando a metade não tão boa do jogo.

Depois de mais uma leva de tutoriais, vamos ao gameplay com o Werehog, totalmente ao contrário do convencional com o Sonic normal, esse gameplay se torna muito mais focado no combate do que correr por aí em velocidades supersônicas, o principal objetivo é derrotar todos os inimigos da fase, coletar pontos para subir de nível e conseguir novos ataques e tentar não morrer ou seja, uma coisa meio óbvia.

Pelo menos na versão de PS2, o jogo tem muito mais fases com o Werehog do que com o Sonic normal (quase 60% do jogo seria com o Werehog), isso pode desanimar alguns, mas pelo menos essas fases tem os seus pontos altos (e baixos).

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Um dos pontos altos são as músicas, sério, na minha opinião, mesmo que repetidas algumas vezes, essas músicas combinam com a fase muito bem, pena que a música de combate seja sempre a mesma, mas tirando essa, todas as músicas são muito boas, por exemplo as batidas da música de Rooftop Run de Spagonia, um dos mundos do jogo, inspirado na Itália.

Sonic unleashed ps2 game

Agora vamos para a parte não tão boa, o gameplay, no solo, podemos dar diferentes golpes com o X, o Triângulo, e o Círculo, criando uma boa variedade de combos, o combate se resume nisso, e para economizar tempo, um pequeno Dash (feito quando se empurra rapidamente o analógico para frente duas vezes seguidas), muito útil para ataques rápidos, mas não muito útil em ambientes fechados, fazendo o Sonic deslizar por toda a sala incontroladamente.

Outras coisas que aparecem eventualmente nas fases são pilastras e partes brilhantes em paredes em que o Werehog pode, sem nenhum motivo aparente, esticar seus braços como borracha para alcançar essas partes, o que eventualmente é feito com o R1, o problema disso é a falta de precisão desse sistema, na maior parte das vezes, mesmo segurando o botão no tempo certo o jogo não reconhece e te dá mortes baratas.

Um exemplo ocorreu comigo uma vez: em certa parte, o jogador acaba acionando uma armadilha de espinhos e serras giratórias em um lugar sem saída, o que era preciso fazer era voltar e subir em uma plataforma que se move de cima para baixo, por causa da má perspectiva da câmera, não se dá pra ver se você está na posição correta para subir, muitas vezes eu achei que estava na posição perfeita para subir, mas ao pular bati na parte de baixo da plataforma, e além disso, você tem que se agarrar em duas barras que estão presas entre as paredes do beco, muitas vezes ao pular para a segunda, eu passava reto e caía direto nos espinhos, então tinha que voltar tudo para tentar de novo.

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Apesar de algumas frustrações, as fases são bem boladas, o layout não se repete muito e existem algumas fases únicas, como uma tensa subida em uma cachoeira.

Bom, agora vamos falar um pouco mais sobre as (poucas) fases de dia, ou seja as melhores do jogo.

Infelizmente a parte do que poderia ser um jogo bacana, acaba pecando com pouca variedade de fases.

Vamos para um exemplo: na primeira parte do jogo (ou seja, a dos tutoriais chatos), são pegos trechos do primeiro Act, mas os tutoriais são tão embaçantes que todas as partes de tutorias juntas dariam o mapa do Act 1 inteiro!

E pra reciclar novamente as fases, criaram challenges de tempo (os Time Attacks) e outros desafios, como passar a fase sem tomar dano ou coletar um número certo de anéis antes do final, tudo pra aproveitar ao máximo aquele Act de qualquer maneira possível.

Bom, agora vamos falar dos chefões do jogo: na minha opinião, eles são bem bolados e com ideias boas, por exemplo: o segundo boss é um robô em formato de tesoura controlado pelo Pingas! Eggman, ele segue um daqueles padrões de todos os chefes de games do Sonic, ataca, anda pelo cenário e em meio ao ataque, te dá uma chance de atacar, repetindo isso até derrotá-lo, nada muito especial por aqui.

Leia também: https://cosplace.com.br/sonic-the-hedgehog/

Resumindo, se você procura algum jogo “decente” de Sonic para PS2 além do Heroes e o Collection, essa é para você, o jogo é frustrante algumas vezes sim, mas realmente para uma conversão para PS2, não está ruim, eu o considero recomendável.

Veredito Final

Gráficos: 8,0 (Sinceramente, até que isso me surpreendeu comparando com os outros games do Sonic para PS2)
Som: 8,0 (As músicas, como eu já disse, não deixam tanto a desejar)
Jogabilidade: 7,5 (Poderia ter sido melhor, mas algumas falhas incomodam bastante)
Diversão: 7,0:
Replay: 7,5

O game poderia ter melhorado em vários aspectos, mas já que se trata de uma conversão de um console mais avançado (no caso o PS3 ou o X360), melhorando as fases de noite também daria um aumento na nota, mas fazer o quê… agora com licença que eu vou voltar ao meu Sonic 3, até a próxima!

Texto originalmente foi criado e postado no soniclub que infelizmente não existe mais. Todos os direitos reservados. Sonic e elementos relacionados são propriedades da Sega.

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