Mulher Maravilha Universo DC
O encadernado famoso quadrinhos reúne as edições de 15 a 19 de Wonder Woman e a 600 de Action Comics em 164 páginas.
Resenha mulher-maravilha esta edição possui roteiro de George Pérez, Len Wien e John Byrne.
Superman/Wonder Woman Mundos Diferentes
Se a edição anterior focou um pouco mais na parte mitológica das histórias da Mulher Maravilha Amazonas, essa já começa mostrando o íntimo do coração da nossa Princesa de Themyscira, com uma atração quase inevitável pelo Superman.
Super-Homem/Mulher Maravilha – Guerreira Divindade
Tudo bem que a atração pode acontecer pelo fato de o Superman ser uma espécie de Deus na Terra, porém creio que algo ali não iria funcionar direito. Ainda bem que Diana pensou o mesmo que eu e, preferiu que tudo ficasse somente na amizade.
Criaturas da Escuridão
Nesta edição temos um leque maior de inimigos que aos poucos vão sendo inseridos na trama. Primeiro temos a presença de uma vilã menor como a Cisne Prateado que, aliás, foi muito bem trabalhada e funciona perfeitamente no cenário criado por George Pérez.
Ainda temos a presença de Darkseid, que tem um plano bem fraquinho para deixar Mulher Maravilha contra o Superman e destruir o Olimpo. Essa com certeza é a parte com o roteiro mais fraco nesta edição.
O ápice da aventura é quando temos a presença de Circe, filha de Hiperião e Perseis, que aprisiona Diana (Como vemos na capa deste encadernado) em um plano maligno em nome de Hecáte, a Deusa da Lua e também da Feitiçaria.
Esta que é a parte mais interessante da aventura, onde temos a presença de diversos monstros e um retorno aos temas da cultura grega e dos Deuses do Olimpo, o que certamente é um ponto mais do que positivo para a história.
A imagem de uma Deusa
Outro ponto muito interessante que temos nesta edição é como a imagem da Mulher Maravilha é extremamente explorada por Myndi Mayer, com a participação de Diana até mesmo em festivais com o seu nome.
Ao mesmo tempo em que podemos traçar um paralelo em que a publicitária, mesmo ganhando rios de dinheiro, não se sente feliz e até mesmo inveja a “celebridade”.
Temos uma crítica à exploração excessiva da imagem de celebridades, onde, quem está ali por trás das cortinas nem sempre está feliz, vendo o tempo todo à vida perfeita e feliz dos famosos.
Lembrando que mesmo se tratando de uma revista antiga, este já era um tema tratado pelos roteiristas da época.
Conclusão
Esta terceiro volume da série Lendas do Universo DC: Mulher Maravilha continua a história de Diana no Mundo do Patriarcado, que mesmo sendo adorada por toda a humanidade, ainda sabe de onde veio e mantêm seus valores, o que nos mostra que não é preciso ter superpoderes para ser uma heroína, e sim se agarrar aos seus valores e princípios e lutar pelo bem das pessoas.
Este é o ponto central que faz a Mulher Maravilha ser uma das maiores heroínas da Terra, isto é o que amamos em Diana e, com toda certeza, é o que nos faz querer ler mais e mais histórias da Princesa de Themiscyra.