La Casa de Papel – Netflix

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La Casa de Papel foi uma minissérie que estreou originalmente no início de 2017 na Espanha e veio recentemente conquistar o mundo pela Netflix.

Isto mesmo, a série não é original da empresa, porém por incrível que pareça mantém a qualidade e um estilo próprio da gigante do streaming.

Graças a Netflix podemos ter acesso a séries fora do eixo Estados Unidos/Reino Unido, com produções diferenciadas e fora de tudo aquilo a que estamos acostumados.

Um bom exemplo disto é Dark, que apresenta uma trama complexa e polêmica em alguns pontos, algo que provavelmente nunca veríamos na TV.

La Casa de Papel foi originalmente uma produção do canal Antena 3, da Espanha.

La Casa de Papel

O Conceito inicial de La Casa de Papel é absurdamente simples. Afinal, quem nunca sonhou em imprimir seu próprio dinheiro?

Todo mundo quando aprende a origem do dinheiro e descobre que vem da casa da moeda, já teve este pensamento.

Um sujeito chamado “O Professor” é o responsável por recrutar um grupo de bandidos para executar um plano, que foi elaborado por anos, para definitivamente resolver suas vidas e ficarem ricos para sempre.

Para tal, os delinquentes devem ficar em uma casa isolados de todo o resto do mundo, para assim, literalmente, decorarem todo o plano, evitando qualquer falha.

Sem medo do absurdo

Definitivamente limite é algo que os roteiristas da série não têm, algo a que até se assemelham com seus personagens.

Durante todos os 13 episódios desta série você vê que definitivamente eles não têm o medo do absurdo, e de provocar as mais diversas reações em quem assiste.

La Casa De Papel

Episódio a episódio você vai se apaixonar e odiar alguns personagens. Porém, de uma hora para a outra você muda o jogo e aqueles que você amava já está odiando. Não há heróis ou vilões aqui, há um jogo de gato e rato e que não te deixa parar até assistir a temporada inteira.

O grande plano

El Professor(Álvaro Morte), Raquel Murillo (Itzar Ituño), Berlin (Pedro Alonso), Nairobi (Alba Flores), Rio (Miguel Herrán), Denver (Jaime Lorrente), Moscou (Paco Tous)  são certamente o destaque e o grande trunfo de La Casa de Papel.

Você terá uma grande relação de amor e ódio com eles, se importando cada vez mais. Isto graças a um ótimo desenvolvimento de cada um durante os 13 episódios.

Após ver o primeiro episódio pensei que tudo poderia ser resumido em um filme de 2 horas, afinal, vemos isso todo o dia em filmes de assalto a banco.

Porém, definitivamente o buraco é mais embaixo.

A cada novo episódio a situação vai piorando e a polícia fica na cola dos bandidos, o que você acaba descobrindo ser parte do grande plano do professor.

A história é cheia de furos, porém, nada disso importa, pois o absurdo faz parte de todo o pacote e a trama vai te levando para uma situação inacreditável, encerrando essa primeira temporada de forma magistral (porém com vontade de tacar o controle na televisão rs).

Conclusão

La Casa de Papel é novamente um grande acerto da Netflix, que trouxe uma minissérie lá dos nossos amigos espanhóis para nos agraciar com essa obra divina.

Conforme falado, os furos do roteiro são ignoráveis, e talvez até propositais, um roteiro absurdamente incrível e cativante, um elenco carismático e uma fotografia e cenários lindos.

A segunda já disponível também desta trama para tirar a sua ansiedade enorme para ver como o plano do professor se sairá.

Certamente La Casa de Papel vai trazer um mix de emoções muito difícil de ser despertado em uma obra qualquer.

Assisti toda temporada com a esposa e o meu filho o dia inteiro. Foi um excelente final de semana com a família e muita pipoca.

Não é a melhor série do mundo, mas certamente você vai rir, chorar e se emocionar ao acompanhar o drama de cada personagem. Um acerto enorme da Netflix, e um presente e tanto para os seus assinantes.

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