Tábita escolheu como frase do dia: “Apenas um dia ruim: Sorria!”
Tábita Peres Rodrigues, tem 34 anos, é de São Paulo, Capital, seu cosplay é um crossplay do personagem Joker (Coringa) da franquia de HQs, animações, filmes e games Batman da DC, na versão da HQ Piada Mortal.
Qual sua relação com o cosplay e a obra a que ele pertence?
Eu desde criança sempre estranhamente fui apaixonada pelo Coringa, desde que o vi pela primeira vez na pele do ator Jack Nicholson no filme Batman de 1989. Eu posso dizer que sou uma Arlequina da visa real apaixonada que faz cosplay de seu amor, digo até que sou a namorada de mim mesma no cosplay, pois faço de ambos mas o dele é meu amor.

Me identifico com ele em coisas muito humanas daquelas que tentamos reprimir, sem hipocrisias, como, ter tido muitos dias ruins a ponto de quase perder a sanidade e realmente acho mais verdadeiro do que sempre ser bonzinho e tentar salvar a todos. Me encanta sua psiquê.
Ele pertence a obra de Alan Moore e desenhado por Brian Bolland. Foi publicado pela primeira vez nos Estados Unidos pela DC Comics em 1988, e desde então tem sido sempre reeditado.
Como surgiu a ideia de realizar o cosplay deste personagem?
A ideia de fazer esse cosplay foi vindo aos poucos, pois comecei com a Arlequina por eu ser mulher e ter essa fixação por ele, mas daí pensei: Porque não fazer ele? Porque sou mulher? Ora isso não tem problema, e pensei em tudo isso, pois eu mal havia começado no mundo cosplay um ano atrás.
Como foi a elaboração do cosplay?
Eu me lembro bem que queria fazer ele tal como ele é, masculino para ser fiel ao meu amor. Fui pintando o cabelo de verde, comprei uma calça da cor, adaptei um casaco de outra cor e pintei, com a ajuda preciosa de minha mãe costuramos tudo, desde corte para virar fraque, a ombreiras, colete.

Fiz o chapéu e para ficar mais fiel ao biográfico da HQ eu costumo usar uma peruca cacheada no topete estilo Brian Bolland, com aquele corte típico da década de 80. A maquiagem fui treinando sozinha olhando para as folhas da HQ.
Há quanto tempo este cosplay foi feito e há quanto tempo você o usa?
Eu fiz esse cosplay á um ano atrás e uso direto.
Como é a interpretação deste cosplay?
Eu interpreto ele com muita facilidade e todos dizem que incorporo, pois eu não sei ficar somente parada e posar, eu interajo e fico mesmo agindo como o Joker em eventos e costumo passar isso em tudo, fotos, desfiles e apresentações no palco. Eu costumo ficar sem voz.
Já ganhei uns 7 prêmios e fui chamada para trabalhos e entrevistas por conta dele. É muito gratificante ver pessoas de lugares distantes, desde senhoras a crianças que vem até mim me agradecer e dizer que me apreciam. Isso me deixa muito grata e vale muito a pena todo esse amor. Me encontrei artisticamente nisso.
Quais foram os principais eventos e situações passadas com este cosplay?
Os principais acontecimentos foram minha primeira medalha de prata na Secretaria Estadual do Esporte, Lazer e Juventude num Encontro Geek em gravação pela primeira vez com meu cosplay para o programa da Ticiane Pinheiro, Minha Tribo em que ganhei de cara segundo lugar dentre tantos no desfile e dei entrevista, primeiro prêmio, e depois dentre tantos um na Biblioteca Mário de Andrade com direito a primeiro lugar no concurso com troféu entregue direto das mãos do responsável pela biblioteca o Luiz Armando Bagolin na Virada Cultural.

Tem alguém que gostaria de agradecer?
Eu agradeço a todos amigos que desde o começo que me deram forças para nunca parar em especial a minha mãe Rosália Lucia que costura e me ajuda em tudo isso, meu marido Paulo Renato, Luis Felício da TV Fato a comunidade de cosplayers Cosgamers Brasil organizada pelo Charlie Silva que logo que comecei já entrei e fui acolhida com muito apoio, também a fotógrafos que sempre fazem questão de me chamar para fotos, são muitos e seria injusto citar só um ou alguns. Enfim a todos que curtem minha arte e acompanham.
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